O farol da responsabilidade
O farol da responsabilidade
Já
perceberam que quanto mais velhos ficamos, mais responsabilidades ganhamos?
Elas aumentam em quantidade e qualidade! Deixam de ser apenas sobre nós mesmos
e passam a englobar outras pessoas: um filho, um pai para cuidar, um
funcionário... Poderíamos até afirmar que assumir responsabilidades faz parte
da vida. Mas por que sempre tentamos uma maneira de fugir delas?
Diante
de uma situação em que algo saiu dos trilhos você já pensou: “Eu que não vou
limpar essa sujeira” ou então, “não é minha obrigação cuidar disso, a minha
parte eu já fiz”? Se sim, é porque você, assim como todos nós, já quis fugir de
uma responsabilidade. Temos um terrível hábito de pensar muito em nós mesmos e
pouco nos demais, sempre desejamos o máximo de direitos e o mínimo de deveres.
E por conta disso, dificilmente conseguimos avaliar o alcance de nossas ações e
omissões. Se déssemos conta da influência ao todo que nossas ações causam,
provavelmente não cairíamos na frase do “isso não é minha obrigação”.
Após o farol queimar, você generosamente
iria até lá ajudar com a luz ou pensaria “eu não tenho nada a ver com isso,
pois a responsabilidade é do técnico do farol”? Imagine o tamanho do dano
causado pelo navio batendo nas pedras se as luzes não aparecessem. Não só para
o navio e seus passageiros, como para a própria cidade. Devemos assumir
responsabilidade sobre as circunstâncias que influenciam a todos, pois se todos
pensassem somente "não é minha obrigação iluminar o farol", todos
sofreriam com o acidente.
É preciso livrar-nos
do pensamento egoísta de que, se não me afeta não me interessa. Estamos sempre
inseridos dentro de um contexto social, nossos atos sempre influenciarão
alguém, a responsabilidade sempre é de todos. E não devemos nos desanimar ao
pensar que estaremos sozinhos. Se realmente houver a preocupação com o todo,
colocando o nosso melhor no que fazemos, o universo nos ajuda, mesmo que
estejamos sem as ferramentas! Tal como os cidadãos apareceram para ajudar o
técnico quando ele precisou.
No mundo em que vivemos, com tantos
problemas e crises surgindo, é muito comum nos pegarmos reclamando da
violência, da corrupção, da miséria, da injustiça, da economia, etc. Claro que
esses problemas existem e não fomos nós quem os criamos diretamente, mas será
que isso é motivo para pensarmos: “Não tenho nada a ver com isso” ou “alguém é
pago para resolver este problema”? Ao invés disso, poderíamos nos inspirar na
lição do vídeo acima e pensar: “Como eu posso colaborar para melhorar a
situação?”.
Se faz parte da vida ser responsável,
então, que façamos parte da Vida e assumamos os compromissos que nos cabem!
LINK: <encurtador.com.br/jEY06>
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