5 dicas para avaliar a aprendizagem dos alunos no ensino remoto

 


1. A avaliação deve abranger o ciclo completo de aprendizagem

Mesmo nas aulas a distância, a etapa de avaliação permanece sendo um processo transversal às práticas educacionais. Assim, a atribuição de notas é resultado de um processo que engloba todo o ciclo de aprendizagem do aluno.


Desse modo, prevalece a determinação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB): no ensino remoto, a checagem de rendimento escolar também deve ser fruto de uma avaliação contínua e cumulativa da performance dos estudantes.


2. Diversificação dos instrumentos de avaliação de aprendizagem é importante


Para favorecer uma avaliação coerente, justa e adequada, é importante considerar a utilização de instrumentos variados para essa checagem.


Assim como há diferentes estilos de aprendizagem, os estudantes também performam de maneiras variadas em diferentes tipos de avaliação. Por isso, é importante compor as verificações do ensino remoto com diferentes abordagens e práticas quantitativas e qualitativas - podendo-se incluir, por exemplo:

  • Testes objetivos;

  • Provas discursivas;

  • Apresentações orais;

  • Desenvolvimento de projetos colaborativos online;

  • Avaliações com e sem consulta;

  • Participação nas atividades propostas e em fóruns;

  • Autoavaliação após videoaulas;

  • Cumprimento de tarefas em ambientes virtuais de aprendizagem (AVA);

  • Entre outras.

3. As avaliações formativas são essenciais na checagem do aprendizado no ensino remoto


Neste momento, tudo é novo para equipes pedagógicas e alunos que precisaram se adaptar agilmente ao cenário de ensino-aprendizagem a distância. Assim, não se tem bem estabelecidos os parâmetros das melhores práticas para cada grupo nem quais barreiras pedagógicas precisarão ser vencidas.


Por isso, a avaliação formativa é tão importante nesse momento. Ela permite que se detecte quais conteúdos foram ou não assimilados nesse formato e fornece insights para melhorias que possibilitem a adoção de estratégias e metodologias mais assertivas e equânimes à luz dessas circunstâncias atípicas.


Desse modo, escolas e secretarias poderão oferecer as soluções mais alinhadas para esse cenário para evitar um aprofundamento de desigualdades e dos níveis de evasão escolar, entre outros problemas.


4. Entregas em pequenas etapas são boas estratégias para a avaliação do ensino a distância


Planejar atividades que tenham entregas em pequenas etapas pode ajudar os alunos a ficarem menos ansiosos ou preocupados excessivamente com as avaliações durante o ensino remoto. Dividir projetos ou produções maiores ou mais complexos em mais etapas, que cubram o passo a passo do aluno em seu desenvolvimento, pode ajudar a criar a sensação de realização e de evolução no ensino remoto.


5. Ter claros e compartilhar os objetivos de aprendizagem


Em última instância, avaliar é averiguar se o objetivo de aprendizagem foi atingido pelo aluno. Nas rotinas presenciais de sala de aula, essa questão pode estar mais clara para todos. Entretanto, no ensino remoto, pode ser importante tornar tais objetivos ainda mais evidentes.


Assim, antes de iniciar a videoaula, por exemplo, o professor pode explicar aos estudantes o que será abordado e porque tal conteúdo está sendo trabalhado para, então, compartilhar o que se espera do estudante com a atividade, quais habilidades e competências serão trabalhadas, etc.


Com isso, os alunos também compreenderão melhor como serão avaliados e conseguirão fazer uma autoavaliação mais assertiva, que permita que se alinhem as estratégias e metodologias pedagógicas para potencializar sua aprendizagem.

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