O cedro

Cedrela fissilis

Ocorrência – em todo o país, principalmente de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul.
Outros nomes – cedro rosa, cedro vermelho, cedro branco, cedro batata, cedro amarelo, cedro cetim, cedro da várzea, cedro-fofo, acaiá, acaju, cedrinho, cedro-roxo.
Características – árvore de grande porte, com altura de 20 a 25 m e tronco com 60 a 90 cm de diâmetro. Tronco reto revestido de casca grossa, parda acinzentada, rugosa e profundamente sulcada.
Folhas compostas de 60 a 100 cm de comprimento, paripinadas, de 10 a 15 pares de folíolos sem pecíolo, oval-lanceolados, cobertos de pêlos finos e curtos e com nervura central saliente na face inferior de 8 a 14 cm.
Flores brancas. Fruto cápsula oblonga, pendente, lenhosa, pardo-escura, com lenticelas salientes, de 4- 11 cm de comprimento, que se abre em 5 partes quando seco.
Sementes aladas, castanho-claras, numerosas e achatadas. Resiste a geadas fracas e derruba totalmente as folhas no inverno. Um Kg contém 21.000 unidades.

Habitat - floresta estacional semidecidual, floresta pluvial atlântica e eventualmente também em cerradões.
Propagação – sementes
Madeira – coloração variável desde amarela-clara até rósea ou vermelha, com poucas listras, leve a moderadamente pesada, macia ao corte, notavelmente durável em ambiente seco e aromática.
Quando enterrada ou submersa apodrece rapidamente. O alburno é branco ou rosado distinto do cerne.
Utilidade – madeira tem alto valor comercial, sendo empregada principalmente na construção civil e marcenaria. Usada na confecção de móveis finos, compensados, contraplacados, esculturas, molduras, instrumentos musicais; na construção civil como forros e esquadrias e na construção de lanchas, botes e canoas e aeronáutica.
Apresenta potencial como ornamental e em reflorestamentos, desde que em plantios mistos, pois é atualmente suscetível ao ataque de broca do ponteiro, Hypsipyla grandella.
A árvore é largamente empregada no paisagismo de parques, grandes jardins e recomendada para a arborização de praças públicas.
Também pode ser utilizada na arborização de ruas. Não deve faltar na composição de reflorestamentos heterogêneos de áreas degradadas para preservação e para a restauração das matas ciliares em locais com ausência de inundação.
As folhas novas desta espécie podem servem de alimento para o bugio (Alouatta fusca).
Florescimento – agosto e setembro
Frutificação – julho a agosto
Cuidados - nunca deve ser plantada em agrupamentos homogêneos devido ao ataque da broca.

Fonte: vivaterra.org.br

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